sábado, junho 30, 2012
São crianças como você No domingo passado, eu reassisti, depois de muitos anos, Big - Quero ser Grande. E como o filme se encaixou com um monte de coisas que aconteceu na semana passada... Para quem não conhece, no filme um menino faz um desejo a uma máquina estranha de parque para ele se tornar adulto. Ele cresce, mas continua agindo como criança. É mais ou menos como o filme De Repente 30. Bom, e o que isto tem a ver com a minha semana passada, né? Eu fiquei pensando em como muitos adultos parecem que cresceram e esqueceram de se desenvolver. Não estou falando de brincar de vez em quando, que isto é saudável. Estou falando da falta de maturidade em certas situações. Quando você passa a viver no "mundo dos adultos", percebe que não é muito diferente da escola.
Como já anunciei no post passado, acabaram minhas aulas presenciais da pós e agora só falta fazer o TCC. A supervisão não foi novidade nenhuma para mim, porque eu já passei por isto antes. No ano passado, eu tirei férias para fazer meu TCC e foi muito estressante. Neste ano, resolvi fazer diferente: elaborei um cronograma para fazer o trabalho bem aos pouquinhos até setembro, começando por esta semana. Não é que eu consegui cumprir, até agora? Parece pouco, mas foi um grande feito para esta blogueira dispersa e procrastinadora.
Por fim, um
Diálogo em família:mãe da Josei: A Pinkinininha ouve barulho de criança e foge para se esconder.
Josei: Eu também.
Marcadores: diálogo em família, divagações, faculdade, gata
Postado por Josei e Kami Sal
às 4:24 PM
|
sexta-feira, junho 22, 2012
Sexta de livros
A biblioteca se transformou no meu lar
"A menina que não sabia ler", de John Harding é sobre uma menina que... sabia ler. E por que este título então? Melhor explicar desde o começo.
A estória se passa em 1891. Florence é uma menina de 12 anos, órfã de pai e mãe, e que tem um irmão mais novo, Giles. Sendo, como eu já disse, órfã de pai e mãe, ela é criada pelo tio, que não quer que ela aprenda a ler porque ele, no passado, foi abandonado por uma mulher que tinha um nível de instrução maior do que ele, então ele acha que mulheres não devem estudar para não passar os homens para trás. Este tio é muito ausente, então ela passa o tempo todo com os empregados da mansão e aprende a ler sozinha, para desfrutar da enorme biblioteca do tio. Isto sem ninguém saber. Enquanto isto, Giles tem uma preceptora.
A preceptora tem uma morte trágica e misteriosa e outra vem substitui-la. Ela é uma mulher meio estranha e Florence acha que o irmão pode estar em perigo. Neste ponto da estória, a mansão começa a se mostrar um lugar bizarro e assustador. A questão é: o que a menina descreve (já que ela é a narradora) é verdade ou só imaginação?
Eu achei o começo do livro bem mais ou menos, mas com a morte da preceptora, fica mais emocionante e sombrio.
Marcadores: livros
Postado por Josei e Kami Sal
às 1:17 PM
|
quinta-feira, junho 21, 2012
Andando pela terra maravilhosa do inverno
Aqui eu deveria fazer uma longa explanação sobre o novo template e a estação que se inicia.
Mas eu estou com frio, muito frio. Meu pé direito está doendo (acredito que por ter passado metade do dia dentro de um tenis molhado, envolto por uma meia encharcada... Deixemos isso de lado.).
Então, estou escrevendo só umas poucas linhas para apresentar o template de inverno e voltarei para dentro, onde assistirei As Aventuras de Tintin, envolta em um edredom quentinho.
Divirtam-se.
Marcadores: novidade, template
Postado por Josei e Kami Sal
às 6:33 PM
|
terça-feira, junho 19, 2012
A melhor coisa a respeito de ser uma mulher é a prerrogativa de ter um pouquinho de diversão
Dias de quermesse perto de casa. Não sou festeira, mas fui quase todos os dias, pelo simples fato de que 1) meus pais trabalham lá; 2) não sei/tenho preguiça de cozinhar; 3) na quermesse tem comida (de quermesse); 4) quando vou à quermesse e falo com meus pais, volto para casa com comida (de quermesse) pronta e gostosa. Só no sábado do feriado prolongado eu fiquei lá mais do que o tempo necessário para pegar a comida e voltar para casa. Meu irmão veio nos visitar, e nós fomos passear na quermesse e reparar que estamos ficando velhos. Pessoas da nossa idade estão casadas e com filhos. Nós não gostamos das músicas que "os jovens de hoje" (sim, isto é expressão de gente velha) - aka sertanojo universiotário - ouvem. Enfim...
Como dona e proprietária de veículo automotor, eu tive que licenciá-lo e usei meu ponto facultativo para isto. Todas as pessoas de Bizarrelândia e região também resolveram ir ao centro da cidade naquele dia. Estava impossível até atravessar a rua. De brinde, eu ainda tive que ficar quase meia hora esperando o ônibus com os possíveis participantes do Congresso Nacional dos Babacas.
No feriado em si, eu fui buscar Pinkinininha na clínica veterinária, porque ela foi castrada. Cuidar dela foi mais simples do que eu imaginava, fora a parte de ela ter esnobado a caminha que estava preparada para ela e ter migrado para a minha cama, e eu ter passado a madrugada acordada, com medo que ela arrancasse os pontos e perdesse as tripas pela casa.
Resumindo: meus planos para o feriado prolongado eram: ficar em casa, faxinar o quarto e assistir séries. Eu: saí para buscar Pinkinininha na clínica veterinária, saí para licenciar o carro, saí para ir à quermesse, não faxinei o quarto e fiquei na internet enquanto os homens (meu pai e meu irmão) assistiam programas de esporte durante 24h.
Na sexta-feira, fui a um aniversário de criança. É, eu não queria ir, mas a festa me reservou 3 gratas surpresas: Dance Dance Revolution, Kinect e algodão doce. Foi para isto que eu virei adulta: para ficar brincando em festa infantil. Enquanto isto, meus primos da minha faixa etária bebiam cerveja e cuidavam dos pimpolhos. Ah, ainda tive tempo de ser sarcástica. Meu tio perguntou do meu namorado (o sr. inexistente) e eu respondi "deixei em casa. Ele só ia me atrapalhar".
E no sábado, foi a tão esperada última aula presencial da minha segunda pós. Foi tudo meio estranho nesta pós, além do fato de eu ter começado o curso na metade do módulo. Minha turma tinha 5 pessoas. Eu fui melhor na disciplina que eu perdi a metade do que em duas nas quais eu não tive nenhuma falta. Aliás, eu fui melhor na disciplina que eu perdi a metade do que muitos colegas que a cursaram inteira. Eu tive problema com grupos de trabalho. Eu fui uma forever alone até que mais da metade da turma terminou o curso e sobramos só os sobreviventes (nós nos chamávamos assim). Não que eu tenha optado em me tornar sociável, foi só que aconteceu. Por causa disto, eu ouvi muito mais intimidades do que eu desejava ter ouvido. Bom, mas agora o constrangimento acabou e o próximo passo é fazer o TCC.
Marcadores: carro, faculdade, feriado, festa, gata, gente chata, vídeo game
Postado por Josei e Kami Sal
às 1:19 PM
|
sexta-feira, junho 08, 2012
Sexta de livros
Contaminem a escola
Em Um gato entre os pombos, de Agatha Christie duas estórias se misturam para montar um delicioso suspense.
Primeiro somos apresentados ao distante reino de Ramat, onde um golpe de estado iminente põe em risco a vida do principe Ali. Mas antes de tentar a fuga para salvar a sua vida, o principe decide entregar a Bob, seu melhor amigo e piloto, um pequeno pacote contendo suas mais preciosas posses e o incumbindo de encontrar um meio de retirar o pacote em segurança de Ramat.
Então somos transportados ao primeiro dia de aula na renomada escola para garotas Meadowbank. Tudo as mil maravilhas, até mesmo uma jovem princesa está matriculada. A dona e diretora da escola imagina que é a ocasião perfeita para planejar sua aposentadoria. Duas garotas trocam raquetes de tenis... Mas de repente as professoras da escola começam a ser assassinadas!!!
Em meio a todos esses estranhos acontecimentos, as duas estórias se misturam quando uma garota muito inteligente faz uma intrigante descoberta e decide recorrer ao unico que ela julga capaz de ajuda-la a encontrar o gato que se esconde entre os pombos: o brilhante detetive Hercule Poirot!
Trecho amostra grátis, com mais uma amostra da modéstia do detetive: "O que Poirot realmente queria dizer, mas foi educado em não faze-lo, era que não havia ocorrido a ninguém a não ser a ele!"
Marcadores: livros
Postado por Josei e Kami Sal
às 6:17 PM
|
quinta-feira, junho 07, 2012
E não quero te ver me roubando o prazer da solidão
E aí que estou mais dramática do que de costume. Mas se eu contar meus problemas, vocês vão achar tão "classe média sofre" e vão me mandar pegar meu toddynho e ir chorar na cama, que é lugar quente. Aliás, um dos problemas (o pior) é porque eu estou naquela classe conhecida como "remediada": o governo me acha rica demais para eu ter certos benefícios, mas eu sou pobre demais para sair por aí adquirindo bens.
Por falar em riqueza e pobreza, eu estava fazendo um trabalho sobre tributação quando leio que o imposto de renda é maior para quem tem "presunção objetiva de maior riqueza". Gente, eu ri. Riqueza!!! Qualquer farelinho a mais que entra no meu salário já aumenta a alíquota e eu nem fiquei mais rica. Eu ri, mas o governo ri muito mais da minha cara, aposto.
Na terça, eu estava no auge da tristeza. Talvez tenha sido por causa do tempo escuro e chuvoso, além de toda minha crise existencial que começou no fim de semana. Aí, tinha uns mendigos bêbados, cantando pagode, debaixo de chuva, na praça onde fica o Teto Convexo. Fiquei pensando "nossa, olha como eles são felizes". Fundo do poço ficar fazendo competição de felicidade com mendigos bêbados...
Outra coisa é que eu tenho sentido falta de ficar em casa e de me isolar. Conviver cansa. Mas parece que eu sou a única no mundo a pensar assim. As pessoas falam sobre ficar sozinho como se fosse a pior coisa do mundo. Não é. Pior coisa do mundo é aguentar gente enchendo o saco.
No sábado à tarde, eu estava sozinha em casa e ouvi um barulho como se estivessem tentando arrombar a porta. Contrariando o recomendado para estes casos, fui ver o que estava acontecendo. Achei que era ladrão. A porta da cozinha estava aberta e, na copa, eu vi manchas vermelhas no chão. Meu cerebrinho paranoico: "então, é um assassino e ele está com sangue nos sapatos". Andei pela casa inteira e não tinha ninguém além de mim e das gatas. Voltei para a "cena do crime" e só aí me toquei de que não era sangue, era tinta de cabelo, que eu tinha derrubado horas antes (e não tinha limpado).
Marcadores: mimimi, paranóia, tristeza
Postado por Josei e Kami Sal
às 9:36 AM
|
sábado, junho 02, 2012
Eu sei que você fala de mim todo o tempo de novo e de novo
E é hoje o dia da mudança de dolls e midi! Não, era ontem, mas eu estava resfriada, cansada, com frio e o cabelo molhado, então deixei pra fazer hoje.
Aqui no Brasil, junho é mês de festa junina e dos namorado graças a Santo Antônio que tem fama de ser casamenteiro. É o mês em que milhares de meninos Jesus são tirados de seus Antônios que, se não bastasse a dor da separação, ainda são deixados de cabeça para baixo, são colocados em congeladores ou dentro de um copo com água (o que pode atrair a dengue além de tudo). Os pobres santos ainda correm o risco de terem seus pés amarrados por fitas azuis, tem de suportar o mico de gente abrindo a porta e gritando por um namorado, arrancando penas de passarinho e petalas de flores, gente com a boca cheia de água rodando em volta da fogueira (risco de uma morte muito estupida). Bananeiras recebem facadas na vespera do dia de Santo Antônio. Todo esse rebuliço em torno do dia dos namorados e todos esquecem que Santo Antônio é protetor dos feirantes (?!?).
Bom, nós aqui não damos a minima pra isso, mas achamos que era uma ótima oportunidade de usar a midi de Girlfriend, da Avril Lavigne. Ah, sim, as dollzinhas estão em estilo punk.
Marcadores: novidade
Postado por Josei e Kami Sal
às 10:03 AM
|