sexta-feira, março 29, 2013
Sexta de livros
Não posso voltar para aonde costumava estar
Você foi ao cinema, ou a locadora, assistiu
"Eu sou o número 4" e agora pensa que já sabe tudo sobre o livro de Pittacus Lore. E você está absolutamente errado! Como sempre ocorrem com as adaptações de livros para o cinema, o livro é completamente diferente! E melhor!
Claro, que temos de admitir que uma pessoa que escreve um livro e se insere nele como um personagem lendário e chama o planeta com uma palavra que deriva de seu nome é um tanto narcisista, mas isso não atrapalha o livro. Já no inicio somos transportados para uma selva, numa noite escura, uma cabana onde duas pessoas dormem: um homem e um garoto. Eles acordam num sobressalto e logo são atacados e assassinados. Imediatamente somos transportados para a Flórida, onde um adolescente numa festa sente sua perna doer e uma marca surge nela. O rapaz foge o mais rápido possivel e encontra seu tutor. Logo eles arrumam suas coisas, queimam a casa e fogem porque eles sabem que agora que há três marcas na perna do garoto, ele será o próximo a ser procurado. Ele é o número quatro, e os três antes dele estão mortos.
É atraves do numero quatro que finalmente seremos informados sobre o que está acontecendo. Ele nos relata que havia um planeta chamado Lorien que um dia foi atacado pelos mogodorianos e apesar de metade da população loriena ter super poderes (que chamam de legados), eles perdem feio. Sua ultima esperança foi encantar 9 crianças e as enviar junto com seus tutores para o planeta habitavel mais próximo (é claro que era a Terra). De acordo com o encanto, as crianças só podem ser mortas em ordem (não adianta tentar matar o 5 se de 1 a 4 ainda estiverem vivos) e sabem quando um dos outros é morto.
Depois de todas essas explicações, o número 4 chega a Paradise, Ohio, para se escconder. E nós o acompanhamos na sua jornada, onde ele se apaixona e faz amigos de verdade pela primeira vez na vida. O que é claro só complica sua vida, afinal quem quer fugir quando está feliz?
Marcadores: livros
Postado por Josei e Kami Sal
às 5:07 PM
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Eis que vem o outono e com ele a certeza que o verão e o calor já ficaram pra trás
Que bom que o outono chegou... na semana passada. Pois é, a troca de template está um pouquinho atrasada. A culpa é da vida adulta, que exige que passemos boa parte dos nossos dias trabalhando. E é do Brasil, que não tem estações do ano bem definidas. E é da neura que fez Josei passar meses sofrendo por antecipação por algo que, no fim, nem aconteceu. Enfim, a culpa é nossa e nós botamos em quem quisermos!!!
Por falar em atraso, anteontem foi aniversário da Kami Sal!!! Espero que ela me perdoe por ter escrito aqui com atraso, mas os vírus atacando seu corpo estavam inviabilizando que seu cérebro pensasse em qualquer coisa coerente para escrever aqui naquele dia. Agora, os vírus deram uma pequena trégua e Kami Sal já deve estar mais acostumada com a ideia de ser balzaquiana. Sério, Kami Sal, não é tão ruim quanto o termo faz parecer. Os 30 são os novos 20, já dizem por aí. Bom, parabéns atrasado!!!
Marcadores: novidade, outono
Postado por Josei e Kami Sal
às 1:13 PM
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domingo, março 24, 2013
Eu sou mais um rosto apressado no sobe desce das escadas
No mês passado, eu fui fazer vistoria do apartamento. Cheguei na hora combinada com a moça da construtora, o porteiro perguntou se eu sabia onde era e lá fui eu, para meu apartamento no 3º andar (contando térreo - 1º - 2º - 3º, ou seja, 4º piso). Fiquei 20 minutos esperando e nada da moça. Desci, fui até a portaria (meu apartamento fica no último bloco do condomínio, detalhe) e nada da moça. Peguei o carro, levei para perto do meu bloco, usei uma vaga aleatória porque a minha estava numa área interditada, subi as escadas e nada da moça. Esperei mais 20 minutos, desci as escadas, atravessei o condomínio, pedi para usar o celular do porteiro (o meu estava esquecido em casa). Liguei para casa, ninguém atendeu. Achei que era por ser uma ligação a cobrar de celular desconhecido, e saí procurando um orelhão. Achei um na praça a umas 4 quadras do condomínio. Liguei para casa, pedi para o meu irmão ligar para a moça, mas o telefone dela só dava caixa postal. Voltei para o condomínio, encontrei meu pai apavorado achando que eu tinha morrido no caminho, porque a tal moça ligou pra minha casa e pra minha chefe dizendo que eu não cheguei, e porque minha chefe sabia que eu tinha ido para lá, então ficou preocupada e também ligou pra minha casa para saber o que tinha acontecido. Depois de ter me visto viva, ele falou que a moça não ia me levar para fazer a vistoria, porque ela só trabalha até às 16h. Meu pai tinha falado pra ela que eu trabalho e não dá para ficar saindo mais cedo, aí ela deixou o mestre de obras fazendo a vistoria comigo. Apontei os defeitinhos que encontrei e pedi para consertar, então não recebi as chaves naquele dia.
Na terça passada, eu recebi a chave!!! Agora, eu vou virar a chata que só fala de reforma/enxoval/mobília. Eu até pensei em criar um blog só para falar sobre isto, como eu vejo muitos por aí, mas é que eu gosto de dividir minha vida com vocês, tanto quando eu reclamo quanto quando eu estou feliz, como agora.
Marcadores: apartamento, Lady Murphy, novidade
Postado por Josei e Kami Sal
às 5:11 PM
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sábado, março 23, 2013
Um dia compro apartamento e viro socialite
Assim foram feitas grandes decisões na minha vida: decidi que curso fazer na faculdade na hora de preencher a inscrição, porque até ser selecionada para fazer cursinho (gratuito), eu nem sabia se queria fazer faculdade no ano seguinte. Eu decidi fazer pós-graduação enquanto ia de ônibus do trabalho para casa. Comprei meu carro num horário de almoço, sem ver nenhum outro carro. Ou seja, sou uma pessoa que pensa muuuuito para tomar decisões só que não.
E foi desta maneira que eu tomei outra grande decisão da minha vida: comprar um apartamento. Eu estava numa aula da pós e o assunto era aproveitar a solteirice para formar patrimônio. Uma colega falou sobre apartamentos e eu achei interessante. No dia seguinte, eu saí para ver um condomínio em construção e, quando percebi, já estava escolhendo o andar, a unidade e assinando os primeiros papeis. Cheguei em casa até sem respirar com o tamanho da arte que eu fiz.
Isto foi lá em março do ano passado, mas eu resolvi contar só agora porque durante meses foi a maior novela o financiamento. Por incrível que pareça, o financiamento enrolou porque eu tenho um salário que não é tão baixo nem tão alto. E porque em alguns meses eu recebo umas quirerinhas a mais, então tava difícil de entender qual é a minha renda. Com o financiamento assinado, eu participei da primeira reunião de condomínio, em outubro. A reunião foi tão longa e chata quanto eu imaginei que seria. Ainda tinha um casalzinho na minha frente trocando bitocas durante toda a reunião. Será que não sabem a diferença entre cinema e reunião de condomínio?
O post já ficou muito grande, então, eu continuo amanhã.
Marcadores: apartamento, gente chata, novidade
Postado por Josei e Kami Sal
às 5:09 PM
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domingo, março 17, 2013
Frase da Semana: "A direção defensiva é feita de açucar, quando chove desaparece.", dita por Kami Sal.
Chuá:
Mokona-sama: Você realmente não descobre os assassinos antes do final do livro... Mas esse é o assassino mais surpreendente de Agatha Christie.
Stafora-ni: É um modo de encarar a vida... Corre-se esse risco mesmo.Marcadores: frase da semana
Postado por Josei e Kami Sal
às 5:06 PM
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sexta-feira, março 15, 2013
Sexta de livros
Vou prezar pela desordem como Hercule Poirot
Em "Cai o Pano", de Agatha Christie, o detetive Hercule Poirot já está bem velhinho e debilitado. Ele chama seu amigo Arthur Hastings à mansão Styles, que no momento é um hotel, onde eles desvendaram seu primeiro crime juntos. Hastings vai, acreditando que seria só um encontro nostálgico, já que o amigo está muito próximo de ir para o Alasca, o destino de todos nós. Chegando lá, Poirot apresenta ao amigo informações sobre cinco crimes, aparentemente sem relação um com o outro. Mas o detetive afirma que o criminoso é um só, que ele está no hotel e que lá cometerá seu próximo crime.
No hotel, estão, além de Poirot e Hastings:
* o coronel e a senhora Luttrell, donos do estabelecimento;
* dr. Franklin, que pesquisa plantas venenosas, e Barbara, sua esposa doente;
* Judith, a filha de Hastings, moderna e superdedicada ao trabalho como assistente do dr. Franklin;
* Stephen Norton, um cara pacato e apreciador de pássaros;
* sir William Boyd Carrington, um desportista querido e admirado por todos;
* major Allerton, que Hastings considera um canalha, especialmente quando ele fala com sua filha;
* srta. Cole, uma solteira de 35 anos (oh, que absurdo!); e
* enfermeira Craven, que cuida da frágil Barbara.
Então, quem será o assassino e qual será sua vítima? Seria o coronel Mostarda, que matou a Dona Branca, usando o castiçal na sala de música? Ops, isto é Detetive... Enfim, só lendo para saber.
Confesso que comecei a ler este livro e não me animei. O deixei em stand by por mais de 2 anos, até que tive coragem de ler. Acabei me envolvendo com a estória. Livro tem disto, também, existem momentos para certos livros. O final de 2009, não era o momento dele para mim.
Marcadores: livros
Postado por Josei e Kami Sal
às 9:30 AM
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terça-feira, março 05, 2013
Como você pode ser tão sem coração?
Sabe quando eu digo que não tenho coração? Então, não deve ser só modo de dizer. Em casa tem 2 aparelhos de medir pressão. Todo mundo consegue usá-los, mas quando eu tento, ele não detecta minha pressão arterial nem minha frequência cardíaca. Aí, em janeiro, quando eu fui ao médico, ele foi medir minha pressão colocando o estetoscópio no meu pulso. Nada. Depois na dobra do meu braço. Nada. Depois no meu pescoço. Nada. Meio estarrecido, ele desistiu e foi fazer outros exames. Como diria Julia Roberts naquele filme chato Comer, Rezar, Amar, "eu não tenho pulsação".
Tive uma festa numa "chácara" no domingo passado. O que esta blogueira estranha e antissocial faz em uma festa? Leva um livro, senta num banco-balanço e fica lendo. Eu lembrei da Rory, de Gilmore Girls, que fazia isto e era considerada uma esquisita. Não bastasse isto, a certa altura da festa, eu encontrei um quartinho e dormi. Dormi de sonhar que tinha acordado, mas continuar dormindo. Este é o lado bom de ser uma antissocial assumida: ninguém mais estranha estes comportamentos. Ou se estranha, não fica questionando.
Por falar em ser uma pessoa estranha, minha relação com cartão de crédito é bem esquisita. Enquanto o jornal vive fazendo matérias sobre não sair gastando como se o cartão de crédito fosse uma fonte inesgotável de dinheiro grátis, eu tive problema justamente por não usar o cartão no mês passado. Porque é assim: eu tenho um cartão que não tem anuidade, desde que eu o use todos os meses, pelo menos R$3. Ou seja, eu poderia ir à bomboniere da esquina, comprar um punhado de balas Chita, pagar no cartão de crédito e não precisaria pagar anuidade. Mas eu esqueci. Resultado: fui obrigada a pagar anuidade. Não é muito, mas, poxa, eu poderia ter uma coisa nova em vez de dar este dinheiro de presente para o banco... Neste mês, para evitar problemas, eu comprei um saco de batatinhas usando o cartão de crédito. Sou a cara da riqueza.
E eu que estive envolvida numa perseguição policial. Estava eu, dirigindo meu carro, indo do mercado para casa, com minha mãe ao lado. Aí, saiu um carro de polícia do estacionamento do banco e veio atrás de mim!!! Tá, não foi uma perseguição policial, até porque eu estava andando devagar (tinha acabado de sair da vaga), usando cinto e tudo o mais, mas eu tenho aflição de ver carro de polícia quando eu estou dirigindo. Meia quadra depois, o carro da polícia virou para um lado, eu virei para o outro, e minha mãe disse que eu sou maluca.
Mas, é isto aí... Vivemos num mundo estranho, onde pessoas elogiam o sapato de desconhecidos na rua (aquela minha sapatilha vermelha faz um baita sucesso) e outras reclamam por não terem permissão para ter um cachorro de grande porte num apartamento de 46m² (nada contra ter animais, aliás, a pessoa pode ter até uma vaca na sala, se quiser, mas e no bem estar do bichinho que não vai ter nem espaço para se mexer, ninguém pensa?).
Marcadores: apartamento, banco, bizarrice, carro, festa, paranóia, pessoas estranhas
Postado por Josei e Kami Sal
às 6:55 PM
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domingo, março 03, 2013
Frase da Semana: "Se anunciassem 'bom senso' no intervalo de Big Brother, talvez as pessoas resolvessem ter.", dita por Josei.
Plaft:
Mokona-sama: Concordo. Eu teria medo de uma pessoa dessas...Marcadores: frase da semana
Postado por Josei e Kami Sal
às 8:30 AM
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sábado, março 02, 2013
E são tantas marcas que já fazem parte do que eu sou agora mas ainda sei me virar
E mais uma vez o mês mudou e esqueci de trocar as dolls e a midi. Eu admito, foi minha culpa, mas a semana foi realmente dificil e enquanto eu me concentrava em aguardar que a tempestade passasse, nem reparei que março chegava. E no mês consagrado a marte temos a Páscoa e o aniversário desta blogueira que voz escreve.
Nas dollzinhas, temos um visual que eu gostei bastante, embora não saiba nomea-lo. Na midi temos Lanterna dos Afogadoss, com Paralamas do Sucesso.
Divirtam-se e cuidado com o excesso de chocolates.
Marcadores: novidade
Postado por Josei e Kami Sal
às 8:44 PM
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sexta-feira, março 01, 2013
Sexta de livros
Então, dê-me força para encarar esta experiência
E vamos terminar a semana com um livro tão bom quanto ela: O Alienista, Caçador de Mutantes, escrito por Natalia Klein.
Quando estava para prestar o vestibular, li O Alienista, de Machado de Assis, e gostei (lembro que foi infinitamente melhor do que O Cortiço). Ano passado, li Abrahm Lincoln, Caçador de Vampiros e adorei. Então quando vi O Alienista, Caçador de Muntantes, que prometia ser uma releitura do clássico da literatura brasileira com um toque de ficção cientifica, achei que seria uma leitura super interessante e divertida.
Mas fazendo minhas as palavras de Stafora, se a perda de tempo puder ser colocada em palavras, essas palavras em páginas que serão unidas numa encadernação meia boca, a capa terá um tom roxo azulado estranho. A principio as coisas até que vão bem, mas depois da 3 piada homoerotica em duas páginas, você percebe que seu dinheiro teria sido melhor aproveitado se tivesse comprado bambú para enfiar em baixo das unhas.
Marcadores: livros
Postado por Josei e Kami Sal
às 3:33 AM
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