sexta-feira, agosto 31, 2012
Sexta de livros
Com um lindo salto leve e seguro, o gato passa do chão ao muro, logo mudando de opinião passa de novo do muro ao chão A resenha de hoje é sobre o livro
"100 gatos que mudaram a civilização" e, como o próprio nome já diz, são 100 historinhas de gatos que de uma forma ou de outra tornaram-se importantes ou porque causaram um grande impacto ambiental, ou porque fizeram algo incrivelmente bom ou mau. Outros ainda ficaram célebres pelo simples fato de serem bons gatos e seus donos os amarem muito.
Bom, entre as historinhas de gatos, têm gatos heróis, como a mamãe gata que salvou os filhotes do incêndio ou o gato que caçou pombas para alimentar um prisioneiro, ou o gato que ligou para a emergência e salvou seu dono; gato cientista, que publicou artigo; gato sem noção, que extinguiu uma espécie; e gatos como os nossos, que subiam em cortina, dormiam o dia inteiro e não se decidiam se queriam ficar dentro ou fora de casa, mas que se tornaram célebres por serem mascotes de grandes nomes, como o gato amarelo que mora na casa que foi de Winston Churchil. Há a história dos gatos que são guardas de armazéns e museus. Ah, tem também a explicação sobre o Maneki Neko.
Simplificando, é um livro perfeito para aqueles que, como a Thoru de Fruits Basket, queriam ser do ano do gato. Para quem não queria, mas adora ler curiosidades históricas, ele também é uma boa pedida.
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Postado por Josei e Kami Sal
às 10:25 AM
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sexta-feira, agosto 17, 2012
Sexta de livros
Se eles pedissem, eu poderia escrever um livro
Mais um livro da Marian Keyes, desta vez, "Um best seller para chamar de meu". Este também é 3 em 1, com três estórias de três personagens diferentes que, em algum ponto do caminho, acabam se encontrando.
A primeira é Gemma, uma organizadora de eventos. Quando seus pais se separam, ela deixa sua vida independente e vai morar com a mãe para ajudá-la, já que a mãe de Gemma está arrasada e perdida na vida, depois de ter passado muitos anos dependente do marido. Sem vida social, o passatempo de Gemma é escrever e-mails para a amiga, mimimizando de um jeito bem engraçado. Tão engraçado que acaba chamando a atenção de uma agente literária, Jojo, a segunda mulher deste livro. Ah, é, Gemma, no passado, teve seu namorado roubado por outra amiga se é que isto pode ser chamada de amiga.
Jojo, como eu já disse, é agente literária. Segundo a resenha oficial, ela é linda e inteligente. Linda eu não sei, porque o livro não tem figuras, mas inteligente eu discordo. A criaturinha se apaixonou pelo chefe. Casado. Ou seja... Jojo é a pobre criatura responsável pela carreira literária de Lilly, a terceira mulher deste livro.
Lilly escreveu um livro e teve muito sucesso. Com isto, recebeu um adiantamento para escrever um segundo livro, que não quer sair de jeito nenhum. Ainda assim, ela e seu marido, o homem que ela roubou de sua ex-amiga Gemma, são super otimistas e compram uma enorme casa, contando com o sucesso de vendas do livro que ainda não está nem escrito. Ela tem uma filhinha, o que não faz muita diferença no enredo.
Namorado roubado pela amiga e paixonite pelo chefe são quase que marcas registradas de Marian Keyes, o que me leva a pensar, como eu já disse num post perdido, que ela passou por isto e usa seus livros para lidar com as questões. Mas isto é só uma suposição minha, então, não leve muito a sério. O livro é bem divertido e, apesar de ter muitas, muitas páginas, pode ser lido em pouco tempo, porque é envolvente.
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Postado por Josei e Kami Sal
às 7:09 PM
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segunda-feira, agosto 13, 2012
Relatório de estágio - dia 4
A mulher trabalha sempre, faz de tudo e não se cansa
Cansados de mim? Ah, foram só 2 dias seguidos de posts, e eu que me aguento todos os dias há 31 anos? Podem respirar aliviados: hoje acaba esta minissérie.
Dia útil na minha situação de estagiária para morar sozinha é bem difícil. Tripla jornada não é fácil, sério. Este negócio de ser profissional, dona de casa e mãe é bem cansativo. Mãe da gato também é mãe, já diz o perfil do Facebook, logo, eu sou mãe sim senhores.
Eu tinha acertado o despertador do celular, então, ele tocou na hora certa. A Pinkinininha ficou batendo nele para parar o barulho. Eu fiz parar e levantei. Já estava acordada havia meia hora, porque a Pinguina queria dormir em cima de mim, eu tirava, ela voltava, eu tirava, ela voltava. Eu sou persistente, mas ela é pior, então ela venceu. Levantei e inverti a ordem das tarefas. Primeiro cuidei das gatas, depois fui tomar café e me arrumar para ir para o trabalho.
Ler o jornal foi um tanto quanto chocante. Vi a foto de um menino que estudava na sala onde eu fiz estágio quando eu fazia magistério. Ele tinha 7 anos na época. Agora, ele está com 20. Gente, como eu posso ter ficado tão velha???
No meu horário de almoço, enquanto minha comidinha congelada rodava no microondas, eu cuidei das gatas e mimei a Pinkinininha, porque ela estava muito carente. Ela ficou chorando quando eu saí para o trabalho. Cheguei no Teto Convexo cheia de pelos da Pinkinininha e decidi que precisava de um rolinho tira pelos urgentemente, então, comprei um antes de voltar para casa.
Cuidei das gatinhas antes mesmo de abrir a porta de casa. Depois, fui jantar e deixar as coisas em ordem. Meus pais chegaram e me trouxeram um presente, que eu não vou dizer agora, porque tem a ver com coisas que eu só vou contar mais para a frente.
E aí, o que acharam do meu desempenho como dona de casa? Eu acho que fui bem. Sobrevivemos as gatas e eu, não botei fogo na casa e até me arrisquei (pouco, mas já é um começo) na cozinha. Minha mãe experimentou minha sobremesa e gostou. Acho que fui aprovada no meu estágio!!!
Marcadores: estágio, gatos, nada, trabalho
Postado por Josei e Kami Sal
às 9:32 PM
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Relatório de estágio - dia 3
Microondas pro jantar
Estou postando só agora porque ontem eu estava com sono. Pinguina e Pinkinininha não me deixam dormir. A Pinkinininha quer brincar de destruir meu quarto e a Pinguina quer dormir em cima de mim, e ela é uma gata enorme e pesada. Esta noite até que elas não bagunçaram tanto.
Meu terceiro dia de "do lar" foi sossegado. Almocei e jantei comida de microondas (macarrão no almoço e lasanha no jantar). A sobremesa que eu fiz ficou muito boa. Depois, fora lavar louça a cada refeição, cuidar das gatas e deixar o café pronto para hoje cedo, foi um domingo como outro qualquer: cochilei, fiz as unhas, assisti TV e fiquei na internet.
Meus pais voltam hoje no fim da tarde, então à noite eu venho contar como está sendo este meu último dia de "estágio".
Marcadores: culinária, estágio, nada
Postado por Josei e Kami Sal
às 1:05 PM
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sábado, agosto 11, 2012
Relatório de estágio - dia 2
Levo vida de empreguete, eu pego às 7
Vocês viram o horário do meu post anterior, né? Depois dele, eu ainda fiquei assistindo TV e brigando com a Pinkinininha, que estava tentando destruir meu guarda-roupa. Fui dormir mais de 2h.
Acordei às 7h, com a Pinkinininha e a Pinguina achando que eu era parte da cama. Levantei, fui cuidar das gatas, fazer café e pão na chapa e lavar a louça do café da manhã, varrer as salas e arrumar a cama, com a Pinkinininha puxando o lençol. Logo depois que eu consegui arrumar, ela bagunçou de novo. E ainda liguei para resolver uma coisinha do cartão de crédito, que eu sou mulher moderna e independente.
Às 11h, com tudo sob controle, bateu o sono, mas eu não fui dormir. Fiz meu almoço, lá pelo meio-dia, que foi pizza. No forno elétrico tinha ficado horrível, aí, eu coloquei no forno do fogão e ficou boa. Lavei a louça (de novo) e aí sim fui dormir.
À noite, eu inventei de fazer a sobremesa para domingo. Fiz um creme de chocolate, que ficou cremoso e aerado. Eu não sabia que sabia fazer sobremesa. Aliás, eu não sabia que conseguia me virar tão bem sozinha em casa.
Marcadores: culinária, estágio, gatos
Postado por Josei e Kami Sal
às 10:52 PM
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Relatório de estágio - dia 1
Estou atrasada para o trabalho, de novo
Aí, povo lê o título do meu post e pensa "que??? Que estágio???" Seguinte: meus pais viajaram e eu vou ficar 4 dias sozinha em casa. Eu chamei isto de "Estágio para morar sozinha". Resolvi fazer um diarinho-relatório nestes 4 dias. Hoje foi o primeiro dia. Olha como já começou muito louco e da pesada.
Eu tinha que acordar às 6:50, 10 minutos antes do que eu costumo acordar para ir trabalhar. Acordei e vi que já eram 7:10. Eu me confundi e tinha posto o celular para despertar às 7:50. Levantei correndo, me arrumei, cuidei dos gatos e consegui sair de casa no horário de sempre. Andei uma quadra e encanei que tinha esquecido de desligar o fogão.Voltei correndo e, aí sim, saí atrasada de casa. Mas cheguei no trabalho no horário certo.
No ônibus, indo para casa almoçar, fui sentada ao lado de um senhorzinho. Quando ele foi levantar, eu li nas costas da camiseta dele algo como "Deus proibiu as mulheres de usarem calça comprida, short e saia curta.É pecado grave. Elas estão desperdiçando o sacrifício de Jesus". Segurei o riso, quase tirei foto, mas acho que já estava demonstrando demais que eu estava segurado o riso, porque as outras pessoas começaram a olhar para mim.
Na hora do almoço, tive que preparar meu almoço (também conhecido como colocar comida congelada no microondas) e cuidar dos gatos. A Pinkinininha estava tão carente que só queria ficar no meu colo. Ela foi segurar minha mão e me machucou, até. Saí de casa até mais cedo do que de costume. O ônibus atrasou. Entrei nele e o único lugar vago era do lado de um sujeito com cara de psicopata. Sentei e, de vez em quando, ele ficara olhando pra minha cara. Além de tudo isto, eu cheguei atrasada ao trabalho.
Antes de voltar para casa, no fim do dia, passei no mercado para comprar morangos e alguns belisquetes. Não tinha morangos e eu ainda constatei que eu ainda não domino a lógica da arrumação do supermercado. Voltei para casa, fui limpar caca de gato, cuidar dos gatos, preparar meu jantar (conhecido como lanche, e me queimei com a sanduicheira) e lavar as louças.
No geral, posso dizer que me saí bem, apesar de tudo... Veremos como eu me sairei amanhã...
Marcadores: bizarrice, estágio, gatos, ônibus, pessoas estranhas
Postado por Josei e Kami Sal
às 12:11 AM
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terça-feira, agosto 07, 2012
A minha auto-ajudo não vem de Lair Ribeiro
Você sabe o grau de degringolamento da sua existência quando a própria vida começa a administrar doses involuntárias de auto-ajuda. Confundi muito com esta frase? É assim: nos dias em que eu estou surtando, meu mp3 mental toca músicas com mensagens positivas, por exemplo, por 3 dias difíceis, eu ouvi, na minha cabeça, "Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez, eu sei. Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem...", do Renato Russo. Outro dia, eu estava exausta depois de ter chorado por uma situação que parecia perdida, tirei as coisas da bolsa para arrumar e achei um papelzinho escrito "Não cultive a ansiedade diante das situações indefinidas: tudo vai acabar bem". Eu tinha copiado do horóscopo do João Bidu 15 dias antes, num momento de ansiedade (oi, existe momento sem ansiedade na minha vida? Yo no lo conozco, señor). Pior foi quando a auto-ajuda entrou em modo suicida e eu passei o dia com "Under the bridge" na cabeça...
Faz tempo que eu não posto isto, então, vou brindá-los com 2 Diálogos em família:
- Diálogo em família 1:
Josei: Eu queria ter um móvel, uma mesinha com rodas, que desse para guardar esmaltes embaixo, tivesse portinha e que desse para embutir na estante. Eu faço as unhas na sala, ia ficar mais prático. Eu não ia ter que carregar as coisas para a sala e ia ter uma mesinha para fazer unhas.
mamãe da Josei: Isto se chama preguiça.
Josei: Já pensou se quando o Santos Dummont contou para a mãe dele que tinha inventado o avião, ela tivesse dito que isto era preguiça de andar? Pode até ter sido, mas então são os preguiçosos que movem o mundo.
- Diálogo em família 2:
Josei: Eu vi, num programa sobre gatos, um jardim de infância para gatinhos, para ensinar a ficarem mais sociáveis. Eu devia ter levado a Pinkinininha para aprender a ser sociável.
mamãe da Josei: E eu devia ter levado você.
Maldade dizer que eu sou antissocial. Até fui ao aniversário da Adelícia e era uma festa dançante!!! Tudo bem que, no começo, eu fiquei me sentindo uma onigiri numa cesta de frutas, sentada num cantinho, olhando para minhas unhas, mas depois de um copo de qualquer coisa alcoólica com groselha e gelo, eu já fiquei um pouco menos desconfortável e até dancei.
Marcadores: bizarrice, diálogo em família, família, festa, música, reflexões inúteis
Postado por Josei e Kami Sal
às 9:53 PM
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sexta-feira, agosto 03, 2012
Sexta de livros
Nada pode impedir a queda destas lágrimas solitárias
E nessa sexta temos novamente um livro ilustrado. O Caminho do Poço de Lágrimas foi escrito por André Vianco e ilustrado por Lese Pierre não é igual a "A Invenção de Hugo Cabret" em que as ilustrações completam a estória e são imprescindiveis para que se entenda o livro. Em "O Caminho do Poço de Lágrimas" as ilustrações são um complemento, muito bem vindo, mas você entende muito bem a estória sem elas.
Uma madrugada, Jonas está dirigindo, voltando para casa de uma uma viagem com seus filhos Ingrid e Bosco. Então para a surpresa de todos, eles acordam em um lugar estranho. O carro sumiu. A frente deles a um caminho de pedras que entra floresta adentro. Uma floresta sombria, fria e assustadora. O cacula, Bosco, começa a sentir sede, Ingrid quer chegar logo e Jonas, sem entender o motivo, sente um aperto no peito, um medo inexplicavel. Eles decidem seguir o caminho e logo encontram um velhinho que lhes diz três coisas importantes: aquele é o único caminho e eles devem segui-lo; Jonas não deveria estar ali e que nunca deveriam deixar o caminho.
E assim eles seguem pelo caminho, até que começam a ver uma casa na floresta e tomada pela curiosidade, Ingrid é a primeira a deixar o caminho. O pai é o segundo a sair da trilha tentando em vão reencontrar a filha. Bosco ainda fica algum tempo parado no caminho esperando que o pai e a irmã retornem, mas quando o tempo parece se arrastar sem noticias dos dois e a sede se torna insuportavel, ele também abandona o caminho. O três descobrem que o velhinho havia dado o melhor conselho de todos quando lhes disse para não sair do caminho. Cada um deles acaba sozinho em um lugar diferente e, de diferentes formas, perturbador.
Enfrentando a travessia pelo cemitério, muitos perigos, e depois de encontrar o poço de lágrimas, o lugar para onde vão todas as lágrimas do mundo e que guarda a memória de todas as emoções daqueles que as derramaram, os três conseguem se reunir e chegar ao fim do caminho... De tudo, a personagem de que tive mais pena foi Lorena, que ficou em casa e não percorreu o caminho do poço de lágrimas...
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Postado por Josei e Kami Sal
às 4:45 PM
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quinta-feira, agosto 02, 2012
Como uma deusa você me mantém
É contra nossa religião atualizar o blog no feriado, por isto, estamos inaugurando as mudanças de agosto só hoje. Tá, isto é mentira, mas eu não consegui pensar numa desculpa melhor. Dizer a verdade, que feriado dá uma preguiça lascada de pensar, seria muito feio. Bom, mas agora, eu já falei a verdade, também. Em apenas 1 parágrafo, consegui escrever uma desculpa esfarrapada e uma verdade constrangedora. Vergonha na cara: você não vê por aqui.
E é por isto que a midi do mês é "O amor e o poder". É brega? Sim. Mas aposto que, quem não desligar o som do computador para não ser flagrado ouvindo isto, vai cantar a plenos pulmões ou, mais do que isto, vai procurar a janela mais próxima e cantar a plenos pulmões E cabelos ao vento. As dolls estão vestidas como umas deusas (é, foi horrível).
E é isto. Eu poderia dizer que vou encerrar o post antes que fique pior, mas não tem como piorar.
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Postado por Josei e Kami Sal
às 8:07 PM
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