Mundo Bizarro

sexta-feira, outubro 25, 2013

Eu me mudei pro andar mais alto do mundo
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Depois de milhares de posts sobre reforma, eis que eu me mudei para o apartamento!!! Esta é a minha primeira noite morando sozinha, então, vocês me fazem companhia?
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Olha, mudança dá trabalho. Não que eu não soubesse disto antes, porque eu já tinha mudado antes, mas, depois de 17 anos, eu tinha bloqueado esta memória... Foram dias e dias encaixotando, empacotando. Isto porque eu, praticamente, só tinha que levar coisas do meu quarto. As coisas de cozinha eu já tinha comprado e trazido para o apartamento. Mas a "estrela" da mudança foi o guarda-roupa.
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Na véspera do grande dia, um cara que eu contratei desmontou o guarda-roupa e veio montá-lo no apartamento. Eu já tinha medido o espaço, o guarda-roupa e sabia que ia caber. Chego em casa do trabalho e meu pai disse que não coube. Achei estranho e vim ver o que tinha acontecido (e trazer alguns pacotes). O guarda-roupa estava atravessado no quarto e a parede descascada (tanto trabalho para pintar... Photobucket

). Achei que era só endireitar o dito cujo e colocá-lo reto no vão onde ele deveria entrar e pronto, mas ele era muito pesado, então, nós pediríamos ajuda para os caras da mudança, no dia seguinte.
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E o dia seguinte foi hoje!!! Em menos de uma hora, o caminhão já estava carregado e eu já estava no meu novo endereço. Maaaasss, cheguei no portão do condomínio e o o porteiro perguntou se eu tinha autorização da administração do condomínio para me mudar. Oi? Eu nem sabia que isto existia!!! Ele me deixou entrar, mas falou que eu tinha que buscar a autorização e dar um migué na administradora, dizendo que eu ia mudar amanhã. Foi o que eu fiz, mais tarde, depois que toda a mudança foi levada para o apartamento, que eu descobri que não tinha mesmo jeito do guarda-roupa ficar onde eu queria, porque faltava espaço para "manobrá-lo", e que os dois caras da mudança ajudaram meus pais e eu a colocarmos o guarda-roupa em outro lugar.
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À tarde, chegou o cara para instalar a TV a cabo, internet e telefone (não tenho comida, mas tenho tv a cabo e internet, porque sou a rainha das prioridades). O que foi a primeira coisa que ele disse? "Vamos ter que usar as saídas que estão atrás do guarda-roupa". E lá vamos nós, outra vez, mover aquele monstro enorme que é aquele móvel.
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Bom, mas já falei muito de guarda-roupa e este post está quase virando "Crônicas de Nárnia". Minhas coisas ainda estão todas encaixotadas e eu percebi que esqueci coisa importante. Mas eu estou achando divertida esta coisa de morar sozinha.
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Marcadores: apartamento, Lady Murphy, novidade

Postado por Josei e Kami Sal às 9:23 PM

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Sexta de livros
Fantasma, arrastas-te sofrido

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"A estrada da noite", de Joe Hill narra a estória de Jude, um astro do rock cinquentão. Ele coleciona artigos macabros, como uma corda de enforcamento e uma fita de vídeo de um assassinato real. Um dia, seu empresário recebe, por e-mail, a propaganda do leilão de um fantasma. Na verdade, um terno que conteria o fantasma de seu dono. Jude se interessa, é claro, e acaba comprando o fantasma por $1000,00. Ele mal podia imaginar o que ele tinha feito...
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O fantasma aparece para ele e começa a atormentá-lo e a seu empresário. Jude descobre que sua compra não foi "sorte" ou mera coincidência: ele caiu numa cilada para comprar o fantasma para que este se vingue por algo que Jude fez (sem mais detalhes, que aí seria spoiler). Para tentar se livrar do fantasma, Jude e a namorada, que ele chama de Georgia por ser o estado onde ela nasceu, decidem viaja para a casa do pai de Jude, com quem o moço sempre teve uma relação complicada, mas que, no momento, está vegetando.
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Ao longo do livro, vemos que o fantasma do terno não é o único fantasma que atormenta Jude. Ele sofre com os "fantasmas" do relacionamento complicado com o pai, da apatia da mãe diante da situação, do suposto suicídio de sua ex-namorada, das mortes trágicas dos colegas de banda, etc.
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Gostei do livro. É daqueles que começam a dar desespero e você quer ler mais e mais para chegar à solução. O final eu achei meio "quê?", mas não tirou o mérito do livro. Tanto que eu já li outro do mesmo autor que, por sinal, é filho do Stephen King (imagina as historinhas que o menino ouvia do pai antes de dormir para se tornar um autor assim...).

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Marcadores: livros

Postado por Josei e Kami Sal às 12:00 AM

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segunda-feira, outubro 14, 2013

E a rotina começa de novo na segunda-feira

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Voltei ao trabalho hoje, então é dia de post "minhas férias". E precisa, depois de 3 posts sobre a viagem de férias? Precisa, porque o blog é 50% meu e eu quero escrever.
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Como 3 semanas de férias passaram voando... Nos dias que antecederam a viagem, eu passei 2 dias no apartamento (aquela segunda quando eu postei de lá e a quarta-feira) e outros dias me preparando para a viagem, tipo, comprar coisinhas de última hora, comprar a passagem de ônibus, buscar o voucher, arrumar a mala, pagar as contas que iam vencer enquanto eu estivesse fora, etc.
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Aí, eu voltei da viagem, com a ideia de fazer minha mudança. Isto se mostrou totalmente inviável, para não dizer quase impossível. Eu ainda não tinha o básico de miudezas para me manter, não tinha procurado caminhão de mudança, não tinha começado a empacotar minhas coisas, nada. E também não tinha a menor necessidade de fazer tudo isto correndo. Aproveitei minha última semana de férias para comprar as miudezas essenciais, fazer um artesanatinho para o meu apartamento (só faltava eu não ter nenhum biscuit feito por mim lá...), jogar Just Dance e descansar. E ficar neurótica e ter sonhos pós-apocalípticos com meu trabalho.
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Minha volta ao trabalho não foi nem de longe catastrófico como meus sonhos anunciavam. Pelo contrário: fui muito bem recebida e as coisas continuam exatamente como devem ser (era isto que eu mais tinha medo: que as coisas tivessem mudado enquanto eu estava lá longe, com os pés na areia). Enfim, já estou até pensando nas minhas próximas férias de viagem (porque, antes delas, eu vou tirar férias para sei lá o quê) e no próximo feriado, quando eu vou... Aguardem cenas dos próximos capítulos.

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Marcadores: apartamento, artesanato, biscuit, férias, neura, trabalho

Postado por Josei e Kami Sal às 10:03 PM

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sexta-feira, outubro 11, 2013

Sexta de livros
Hoje foi o pior dia, eu fui pro inferno

Hoje na sexta de livros, temos um livro com uma premissa bem interessante Formaturas Infernais. São cinco contos de terror, escritos por cinco autoras e que tenham em comum o fato de se passarem na época da formatura, mais precisamente do baile de formatura.

O primeiro conto é "A Filha da Exterminadora", Meg Cabot, e narra as desventuras de Mary e Adam, mais preocupados em flertar do que em acabar com oterrivel filho do Conde Drácula.

"O Buquê", Lauren Myracle, se propõe a ser uma espéicie de 'pata do macaco', mas quando tudo parece estar indo bem (ou mal) e pensamos 'é agora que o sangue jorra', somos surpreendidos...

Em Madison Avery e a Morte", de Kim Harrison, temos um senhor morte sexy e malvado, pronto para seduzir e ser cruel com a protagonista...

"Salada Mista", escrito por Michele Jaffe, traz uma mocinha com super poderes e que compara homens a comida. Assim como o anterior funcionaria melhor como um primeiro capitulo do que como um conto isolado.

E no último conto, "Inferno na Terra", de Stephenie Meyer, temos demonios, anjos e amor...

O livro é bem escrito e deve agradar aos romanticos, mas eu esperava mais terror, banho de sangue... Essas coisas.

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Marcadores: livros

Postado por Josei e Kami Sal às 2:00 AM

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quinta-feira, outubro 10, 2013

Ela está sozinha na estrada empoeirada, viajando, viajando, viajando só
Ou: Tudo o que você sempre quis saber sobre viajar sozinha e ninguém te contou porque tinha medo que você fizesse isto - PARTE II

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Como eu vou saber o que visitar na cidade?
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Eu sugiro viajar com uma agência de viagens, porque eles já têm roteiros prontos de passeios. Para uma viagem solo, é a melhor opção. Se for uma cidade pequena, dá até para descobri-la sozinha, à pé. E tem a internet, para dar uma pesquisada sobre o lugar antes (ou durante) a viagem.
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Você está certa de que eu não vou levar um "boa noite Cinderela" e acabar desviscerada em uma banheira cheia de gelo?
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Opa! É só ter os cuidados de segurança básicos que você tem aí mesmo, na sua cidade. Você não fica aceitando coisas de estranhos nem usando notas de R$100 como leque na sua cidade, né? Então, não é porque você está de férias que vai deixar as normas básicas de segurança esquecidas no fundo do armário. Ah, e não descuide da sua bebida. Aliás, por falar em bebida, nada de beber até ficar inconsciente, hein? Isto não é bom para o corpitcho nem para a segurança nem mesmo dentro da sua casa.
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E se eu ficar doente?
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Leve os remédios a que você está acostumada para casos de dor de cabeça, dor de estômago, estas coisas. Se for mais grave, peça ajuda na recepção do hotel. Eles são sempre muito prestativos com os hóspedes.
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Eu vou para a praia, o que faço com meus pertences?
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Bom, eu vou dizer o que eu fiz, porque esta também era uma dúvida que me corroeu antes da viagem deste ano. Em uma praia bem movimentada, eu deixei os objetos de valor (celular, cartão, dinheiro e câmera) no guarda-volumes, e as roupas e toalha em uma bolsa em um lugar que eu podia ver do mar. Nos lugares que eram mais tranquilos, eu deixava tudo onde eu pudesse ver enquanto "nadava". Os turistas também ajudam uns aos outros e, às vezes, até os vendedores dão uma olhadinha nas suas coisas, se você pedir (e comprar alguma coisa deles, depois).
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Quem vai tirar fotos minhas?
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Você mesma!!! Vai dizer que nunca fez uma "auto-foto"... Ou você pode contar com a ajuda de outros turistas e de guias de viagem. Muitas vezes, eles mesmos se oferecem para tirar fotos, quando veem que se trata de uma viajante "avulsa".
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Ah, mas eu vou ter que carregar toda a bagagem sozinha...
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Isto é verdade. Mas para isto existem as sensacionais malas com rodinhas. Além disto, se for uma viagem de avião, o peso da mala é limitado a 23kg. Vai por mim, cabe coisa pra caramba numa mala de 23kg. Eu sou exagerada e não consegui ultrapassar os 18kg nem com uma mala cheia de comprinhas (de coisas de cerâmica, por sinal), além das minhas roupas. Nem é tão difícil assim carregar a própria bagagem.
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E o que vão falar de mim?
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Que você é louca, corajosa, que deve estar viajando com seu amante secreto, que você vai se sentir sozinha, que é perigoso, e mais um monte de coisas. Mas isto não é nada diante da possibilidade de conhecer novos lugares, fazer coisas diferentes, dar um tempo da sua vida...

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Marcadores: viagem

Postado por Josei e Kami Sal às 9:00 AM

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quarta-feira, outubro 09, 2013

Viajar sozinha não é coisa de quem não tem família, amigos ou namorado?
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Eu tenho família e amigos, mas viajo sozinha, então, não, não é. Aliás, na minha viagem deste ano eu conheci 2 mulheres que tiraram férias do marido e dos filhos e viajaram sozinhas, e ouvi falar de outra moça solteira que também estava sozinha. É uma questão de escolha, não de solidão.
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Eu não vou me perder no aeroporto ou na rodoviária?
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Este era meu maior medo quando eu viajei sozinha pela primeira vez. Quando eu falei isto para um colega, ele disse "você sabe ler e perguntar. Você não vai se perder." É bem assim mesmo. Os aeroportos e rodoviárias são bem sinalizados e, em caso de dúvida, é só perguntar para um funcionário do local.
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Eu não vou sentir solidão?
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Acho que não. Se você não for do tipo que aprecia estar sozinha (eu aprecio), dá para puxar conversa com os outros turistas, com os locais, com quem você quiser. Na minha viagem mais recente, eu conversei com muita gente. E olha que eu sou uma pessoinha antissocial...
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E se eu sentir saudade da minha família e dos amigos ou do meu boy magia?
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2 palavras: telefone e internet. Eu sempre levo celular e notebook. A maioria dos hotéis, hoje em dia, tem wi-fi grátis. A velocidade não é assim uma maravilha, mas dá para ficar conectada.
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O que eu vou comer?
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Eu sugiro provar a culinária local, mas com certo cuidado. Às vezes, o prato é forte demais para o que você está acostumado e isto pode dar problema. Alguns guias de viagem até dão dica do tipo "olha, deixem este prato para os locais, ele é forte demais para turistas". Em caso de dúvida, vá para os básicos. Nos roteiros nacionais, arroz, feijão e bife tem em todo cardápio.
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Ai, mas eu vou comer sozinha?
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Você sabe usar talheres? Se sim, então não vai ter problemas!!! Se a questão for não ter alguém para conversar durante a refeição, lembre-se: a refeição é para botar combustível neste corpinho passeador. E também é feio falar de boca cheia, então, estar sozinha vai facilitar sua vida.

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Por hoje, chega, né? Amanhã eu continuo.

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